quinta-feira, 16 de abril de 2009

Como estar em todos os lugares? Inclusive nos pedidos dos consumidores? A Coca cola dá a receita!


Coca-cola é isso aí foi um dos primeiros slogans que me atingiram, e com certeza uma lembrança forte. O slogan mudou, a coca cola criou novos produtos, tais como light, zero e outros que não deram certo. A embalagem mudou, e acima de tudo mudou o jeito de atingir o público da empresa. Não, a coca não abandonou a mídia de massa. Vimos sempre comerciais novos, divertidos e alegres da empresa, todos divulgando o "Viva o lado coca-cola da vida". Apesar de não ter abandonado a mídia de massa, a coca como nenhuma outra empresa explora, e muito outras formas de se promover e de vender. Basta uma pequena busca no you tube para vermos uma grande quantidade de vídeos maiores do que o formato televisivo de 30 segundos. São vídeos feitos para a internet mesmo, vídeos para serem virilizados, para atingir outros públicos. Na outra ponta, no lado do PDV, em supermercados e padarias a coca investe muito em displays grandes, vermelhos e com muitas latas e garrafas expostas, fora os tradicionais visa-coolers, que expõe e vendem bem o produto também em bares, lanchonetes e restaurantes. Falando sobre este ultimo trio, é impressionante a quantidade de displays, ublers, porta guardanapo e canudos, adesivos e toda a gama de materiais de divulgação de PDV que a coca cria e distribui. Hoje, enquanto estava andando pelas ruas do Barro Preto, tradicional polo de moda na cidade de Belo Horizonte, me deparei com um carrinho de cachorro quente diferente. Nem estou me referindo ao nome do carrinho, "Marcos Donald", e sim ao fato de que a placa do carrinho que indica o nome do mesmo é patrocinada pela coca cola. Como toda minha curiosidade marketeira, não resisti e parei para conversar com o dono, o tal do Marcos Donald. Colado dentro do carrinho, está o cardápio, com as duas opções: cachorro quente ou x-donald, com preços de R$ 2,50 e R$ 3,50. De brinde o cliente ganha um copo de refrigerante. Só para constar o refrigerante não é coca, mas uma tubaína de coca. Perguntei a ele se para colocar aquela placa ele tem que vender muita coca. De cara ele já me disse que quase não vende coca. Não chega a vender uma caixa por dia. E ele nem compra direto da coca. Compra de supermercado ou distribuidor. Ele só comentou que um dia um pessoal da coca passou pelo ponto dele oferecendo-se para fazer a placa. Como de graça até injeção na testa, ainda mais uma bela placa...
É isto. Novos tempos, mudam os modos de divulgação. Só a coca cola que continua sendo coca cola. É isso aí!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!
Obrigado pela sua visita.
Quer deixar um comentário, uma crítica ou sugestão? Fique a vontade. Vamos compartilhar idéias.

Marcus Nunes