terça-feira, 30 de março de 2010

Paris Hilton Devassa - O Efeito da Proibição

O Conar, Conselho de Auto regulamentação da propaganda no Brasil devidiu hoje manter por unanimidade o veto ao comercial da cerveja Devassa, da paulista Schincariol.
Assista o comercial abaixo ou clicando aqui.
O curioso da historia toda e que apesar de mostrar uma mulher em um vestido curto ela pouco da destaque as curvas da personagem, mostrando mais o efeito que a mesma provoca em uma avenida a beira-mar.
Achou o roteiro parecido? Mulher, pouco vestida, cerveja, um monte de gente em volta...
Antarctica, Kaiser e outras fazem e continuam fazendo o mesmo para promover suas marcas. O que este caso tem de diferente então? Talvez o fato de que seja uma cerveja em fase de crescimento de vendas e que contratou um icone internacional. Mas o mais interessante disto e que no mundo livre da internet o comercial em vários links não para de crescer em audiência. O link postado acima por exemplo já passa de 1 milhão de acessos. E o barulho feito pela proibição catapulta cada vez mais estes indices para cima. Pode até não passar na TV, mas o buzz gerado é cada vez maior.

Imagem é tudo? Na política parece que sim.

Imagem é tudo?


É hoje o grande dia! O dia que os pré-candidatos-canditados saem de seus cargos públicos e se embrenham na campanha politica aberta. Assim, não que eles já não estejam em campanha, porque temos candidatos em campanha há pelo menos dois anos. Lei eleitoral para coibir existe para ser contornada, mas como este blog é para falar sobre marketing e não sobre as nuances da lei eleitoral brasileira vamos ao marketing.

Agora começa o embate de imagens. De um lado temos candidatos sem cargo público a algum tempo e que por isto se apoiam na imagem de: “Olha, sou o candidato tal e sou legal. As coisas precisam mudar e só eu posso mudar tudo o que precisa ser mudado.”

Do outro lado temos os candidatos que estão saindo agora de seus cargos e dizem: “Vocês sabe que eu sou legal. Tenho feito muitas coisas legais para vocês. Continuem comigo. Votem em mim”. O mais interessante da historia é que as propostas sempre ficam em segundo plano, nunca são debatidas. São até utilizadas, sempre coladas na imagem do candidato, como fossem parte integrante do carater e das qualidades daquele politico. Um vai ajudar os pobres porque ele mesmo vem da pobreza e sabe o que é ficar sem comer. O outro vai se concentrar em fazer o país crescer porque ele dirigiu grandes empresas e é um grande administrador.

Qual a mensagem tem mais chance de ser comprada pelos eleitores? A mensagem da mudança, a de olha tudo o que eu já fiz, ou quem sabe a de sou igual a vocês, ou talvez a de eu sei como fazer?

Todas elas tem chances no pleito. O que define no final não é a qualidade deste ou daquele, e sim as estrategias de imagem utilizadas na campanha. O que ganha eleição hoje no Brasil é como a imagem e trabalhada. Todos sempre são boas pessoas, humildes, preocupadas com o povo, mas sem deixar de lado a crescimento economico e a classe média e alta. Incongruente? Nem tanto. Nosso atual presidente só ganhou a primeira eleição quando deixou de lado os ataques aos bancos, a economia e aos adversários. Ao incorporar o “Lulinha paz e amor” ele deixou de atacar os adversário, continuou a falar para o povo, na linguagem do povo, mas ao mesmo tempo sofreu uma repaginada. Ganhou terno e gravata, novo corte de cabelo e de barba, e até mesmo, algumas intervenções plásticas. Se apoiou na imagem de homem do povo que sempre teve, porém se refinou um pouco. Começou a se dirigir à classe média e alta dando garantias de que nenhum absurdo seria feito para tirar o país da rota de crescimento. Venceu a eleição em cima de um candidato que tinha a imagem forte, mas que apostou errado suas fichas de campanha. Apostou no confronto, no desmerecimento do adversário em favor de suas idéias. Foi a vitoria de um candidato “sem cargo” em cima do candidato “com cargo”. Venceu a melhor estratégia mercadológica.

Este ano teremos uma situação impar. Dois dos mais fortes candidatos são “com cargo”. Historias diferentes, mas com pontos em comum.

As estrategias já estão traçadas e em pleno vapor. Qual delas prevalecerá este ano?

Façam suas apostas!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ação X Imagem

No último sábado vi aqui em Belo Horizonte ações mercadológicas interessantes e antagônicas ao mesmo tempo.


De um lado um evento que literalmente parou a Pampulha, o dia da Família Nestlé. Teve parada da Disney, caminhada e passeio ciclístico, tendas de massagem, brincadeiras para as crianças, música ao vivo e uma miríade de atrações. Muita verba bem gasta, muita interação entre a marca e seus consumidores e um reforço na imagem de "olha, somos uma família de produtos feitos para sua família.

Uma festa realmente bonita, com superexposição da marca. Pois bem, depois de minha atividade física peguei meu carro e estava voltando para casa quando me deparei com a seguinte cena: em frente a uma concessionária automotiva um palhaço desanimado em faces, poses e gestos segurava uma placa indicando a loja.

Tiro no pé. Esta foi a sensação que me deu vendo aquela cena. Um palhaço, que normalmente é um personagem alegre, brincalhão e cheio de energia em nada se encontrava representado naquela figura triste. Com certeza foi uma ação barata, mas será que surtiu o efeito desejado?

Chamar a atenção, com certeza chamou, mas do jeito negativo.

Ficam então as perguntas: Nossas ações estão surtindo o efeito que buscamos? Qual a imagem que o nosso consumidor tem da nossa empresa. Condiz com a idéia de família da Nestlé? Ou é contraria a imagem do nosso palhaço da concessionária?

Reflitam e comentem.

Até a próxima!!!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Nova mídia a vista?

Que tal usar os codigos de barra de seus produtos como mídia alternativa?
O que me diz disto daqui então?




Pois é, contribuição de uma empresa japonesa de design. Já imaginou outras aplicações além de meramente artisticas? Que tal um codigo de barros no formato da sua logomarca?
O site da empresa para quem se interessou aqui.
Creditos da nota para o Trend House da Pepsi, aqui.